Pernambuco não terá mais um ramal da ferrovia Transnordestina. Foi o que informou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em live realizada pelo jornal Valor Econômico. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, no entanto, diz que o governador Paulo Câmara (PSB) irá debater a ferrovia com o governo federal em agosto.
Segundo o ministro, não há viabilidade para fazer a conexão da ferrovia até o Porto de Suape, por isso o governo deverá optar por construir, por enquanto, somente o trecho da Transnordestina até o Porto de Pecém, no Ceará.
"Foi um imbróglio que foi herdado, mais um problema de modelagem. Entendo que as duas 'pernas' não coexistem. Estou deixando claro para todo mundo que não tem demanda para o ramal de Pernambuco e para o ramal do Ceará", afirmou o ministro.
De acordo com Tarcísio, o projeto precisa ser refeito. "É um contrato que, em função de ter uma quantidade grande de obra enterrada, precisa ser redesenhado. O que dedicamos a fazer, até agora, foi esse redesenho, apertar a tecla 'reset'", afirmou.
O vice-presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários - Fenop e diretor da Agemar Transportes e Empreendimentos, Manoel Ferreira, discordou do ministro com relação a afirmação de que não há demanda de cargas para os dois trechos da ferrovia.
"Suape movimenta atualmente 25 milhões de toneladas anuais e tem potencial para atrair pelo menos mais 20 milhões", ressalta. Segundo ele, se o governo federal não quiser tocar o projeto, Pernambuco deverá ir atrás de outras alternativas. "Com o fim dessa expectativa sem fim, o Estado estará livre para ir em busca de novos 'players' interessados em aproveitar o potencial do porto pernambucano", destacou.
A secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco diz, por sua vez, que não recebeu nenhuma sinalização federal. "O trecho que falta até o Porto de Suape é menor e mais barato em relação ao outro trecho. Mas essas situações ainda devem ser discutidas pelo governador Paulo Câmara com o próprio ministro, em reunião que já estava marcada para o próximo dia 16 de agosto, em Brasília".
A Transnordestina começou a ser construída em 2006, com prazo para estar concluída em 2014 e, depois, em 2016. Em 2017, o TCU suspendeu os repasses públicos em razão das incertezas quanto à conclusão do projeto, já a um custo de R$ 6 bilhões em investimentos e demanda de mais R$ 5 bilhões.
Freitas também disse que a concessionária Transnordestina Logística, da CSN, investiu R$ 300 milhões ano passado.
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