Mesmo com o início da trajetória de alta da taxa básica de juros (Selic) e o custo da construção, pressionando o valor do crédito e o preço dos imóveis, os financiamentos imobiliários alcançaram R$ 97 bilhões no primeiro semestre de 2021. O resultado representa um crescimento de 124% sobre o mesmo período do ano passado. Em Pernambuco, o avanço foi de 116%. O mercado agora espera fechar o ano com um crescimento de 57% sobre 2020, movimentando mais R$ 98 bilhões no segundo semestre, num total de R$ 195 bilhões no ano.
Somente no último mês de junho, foram financiados R$ 19,66 bilhões - recorde para o mês, desde 1994. Em termos de unidades, no primeiro semestre de 2021 foram financiados com recursos da poupança 417,95 mil imóveis ( 160,1% sobre o mesmo período de 2020).
Para a presidente da Abecip, Cristiane Portella, os próximos um ou dois anos são momentos cruciais para a compra da casa própria. A curva de alta do custo do financiamento, bem como do preço dos imóveis novos deve continuar em ascensão, mas ainda dentro de uma margem passível de ser absorvida pelo comprador final.
"Devemos verificar no segundo semestre ajuste para cima da taxa de juros (no financiamento imobiliário), mas não na magnitude da Selic, porque são financiamentos de longo prazo. Sem dúvidas, esse é o melhor momento para comprar imóvel, nos próximos um ou dois anos. O valor do bem vem se recompondo mais fortemente, mas ainda assim está atrativo", avalia a presidente da Abecip.
Atualmente no patamar de 8,3%, a curva de juros do financiamento deve ir a 9% nos próximos 10 anos. "Certamente vamos ver nessas duas pontas (juros e valor do imóvel) encarecimento na compra para o consumidor final. Agora, nem de perto vai chegar no que era lá em 2017, uma taxa de 11,5% ao ano. Temos um reposicionamento a partir dos 7,5%, que vai da estratégia de cada instituição, mas qualquer taxa em torno dos 8% continua, sem dúvida, cabendo no bolso", reforça Cristiane. A poupança do SBPE registrou captação líquida negativa no 1º semestre (-R$ 20,4 bilhões).
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