Uma das vozes contrárias ao projeto de navegabilidade do rio Capibaribe, no Recife, é o próprio prefeito da cidade, João Campos (PSB). Durante a campanha eleitoral, o então candidato admitia que o projeto não era viável. A ideia, vale lembrar, foi lançada no governo do pai dele, Eduardo Campos, e nunca virou realidade. Em conversa com este colunista, nos bastidores de uma das sabatinas das quais participou, Campos dizia, com convicção, que implantar transporte público pelo rio Capibaribe não era possível, independente de haver verba para instalar a estrutura.
A questão, e ele tinha os cálculos de cabeça na época, é que o fluxo de pessoas utilizando o transporte não compensaria o custo de operação do sistema que teria de ser subsidiado, ou ficaria muito caro para o usuário. Seria necessário, por exemplo, aumentar muito os preços das passagens dos ônibus para haver uma compensação.
Chamou atenção porque o restante do PSB ainda defendia a "santidade" da ideia. O fato é que nunca teve lógica, segundo o próprio João Campos e, hoje, estima-se que já deu um prejuízo de R$ 74 milhões aos cofres de Pernambuco. Agora, órgãos fiscalizadores estão investigando os gastos e o prejuízo pode fazer com que alguém seja responsabilizado e punido. Aí, surpresa, o governo do Estado começou a dizer que vai "retomar o projeto ainda este ano". Ao que parece, vai fingir que o plano faz sentido para fingir que não houve prejuízo.
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