A pandemia de Covid-19 levou milhões de brasileiros para dentro dos lares, renovando o sonho da casa própria ou o desejo por um imóvel maior. O cenário econômico favoreceu a realização desse desejo, pois, diante das incertezas trazidas pelo novo coronavírus, os juros caíram e novas linhas de crédito foram criadas para incentivar o financiamento. Por isso, o mercado imobiliário bateu recorde no Brasil em 2020 e deve continuar em alta em 2021.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento da casa própria movimentou R$ 177 bilhões em 2020. Só a caderneta de poupança liberou R$ 124 bilhões para o crédito imobiliário e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mais R$ 53 bilhões. Por isso, os financiamentos imobiliários cresceram 32% ao longo do ano, alcançando o melhor resultado da série histórica da Abecip, iniciada em 2000. A perspectiva é de um novo recorde em 2021. A entidade calcula que o financiamento da casa própria pode crescer mais 21%, chegando ao patamar recorde de R$ 214 bilhões.
Um dos fatores que justificam a alta do mercado imobiliário no país em meio à pandemia é a redução da taxa básica de juros (Selic), que caiu à mínima histórica de 2% no ano passado, puxando para baixo o custo dos financiamentos bancários num momento em que os brasileiros estavam buscando mais espaço em casa para enfrentar a quarentena.
“Em 2017, o mercado imobiliário trabalhava com uma taxa de 11% ao ano. Atualmente, opera com menos de 7% ao ano. Isso em um financiamento de 30 ou 35 anos tem um impacto muito grande na prestação”, explica a presidente da Abecip, Cristiane Portella.
Presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinicius Costa acrescenta que, enquanto os juros caíram, a inflação do aluguel disparou 25,71% nos últimos 12 meses, segundo o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Por isso, pagar a parcela da casa própria tornou-se mais vantajoso do que continuar vivendo de aluguel em 2020.
Pesquisa realizada pelo FipeZap, neste início de ano, reforça o otimismo do setor: 47% dos brasileiros entrevistados disseram que pretendem comprar um imóvel nos próximos três meses. A maior parte (86%) desses potenciais compradores quer uma casa nova para morar, mas 14% revelaram que veem o imóvel como opção de investimento. para a realização desse sonho.
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