Diante do crescimento de casos suspeitos da Covid-19, que alcançou 19% na primeira semana do ano, boatos de novas medidas restritivas ganham as ruas e o setor produtivo que integra o Movimento Pró-Pernambuco (MPP) teme ser punido com fechamento de estabelecimentos ou redução de horários nas operações.
O presidente do MPP, Avelar Loureiro Filho , que também é presidente da Ademi-PE, disse que as lideranças empresariais representadas no movimento entendem e defendem que o momento é de combate aos infratores e às aglomerações públicas, com punições mais severas, para quem está descumprindo os protocolos.
Os empresários ressaltam que as empresas que agem corretamente não podem ser punidas com novas restrição às suas atividades, até porque isso não resolveria o problema, já que o fator gerador de novos casos está nas aglomerações.
“Alertamos que o setor produtivo não aguentaria novo fechamento ou redução de horários”, disse Loureiro. “Muitos estabelecimentos dificilmente suportariam novas restrições”, completou André Araújo, presidente da Abrasel-PE, lembrando que Pernambuco já perdeu 5 mil CNPJs no setor de bares e restaurantes com a pandemia.
“O secretário Pedro Eurico (Secretário de Justiça e Direitos Humanos) me revelou que na última fiscalização, dos 300 estabelecimentos visitados, só 7% foram interditados. Isso mostra o alto grau de comprometimento do setor de bares e restaurantes com os protocolos sanitários”, completou Araújo.
Para o MPP, novas restrições gerariam um grande problema sócio econômico diante do desemprego que tende a se acentuar, porque as empresas ainda estão se recuperando da crise.
Segundo o MPP, ficou provado que após a reabertura, comércio, serviços, bares e restaurantes seguiram com suas atividades por vários meses sem registro de crescimento da contaminação, mas bastou que as campanhas eleitorais ganhassem as ruas para o quadro mudar.
O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, lembrou que cerca de 50 candidatos a prefeito foram contaminados em Pernambuco nas últimas campanhas eleitorais. “O governo deve olhar para aqueles que realmente não estão cumprindo os protocolos em vez de penalizar o segmento empresarial mais uma vez”, disse.
Avelar Loureiro alerta que a situação da contaminação vem se agravando com as festas reservadas, os eventos clandestinos, as aglomerações nas praias. Por isso, o Movimento Pró-Pernambuco (MPP) pede que a fiscalização seja redobrada e a população continue fazendo sua parte: mantendo o distanciamento social e usando máscaras. Mas defende um debate amplo, para que as medidas a serem tomadas sejam decididas com os setores produtivos, que têm muito a colaborar.
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