O presidente Jair Bolsonaro não deixou passar a oportunidade de publicar os resultados positivos da economia nos primeiros 10 meses do seu mandato, no Twitter, na última sexta. Numa imagem, ele compara os números da sua gestão com os da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015, e mostra uma evolução econômica significativa na comparação entre os dois governos.
A inflação atual, de 3% representa menos de um terço dos 10,67% do período Dilma, enquanto a taxa de juros caiu de 14% para 5%, no comparativo. Já o Ibovespa, que representa a valorização das empresas listadas na bolsa da valores, saiu dos 38.000 pontos, em 2015, para 108.000 pontos este ano. Outro dado também importante, o risco país caiu de 533 pontos para 117 pontos nestes quatro anos. E, fechando, Bolsonaro apresenta a projeção de crescimento do PIB de 2019 em 0,8% - um indice ainda baixo mas positivo, ao contrário dos -3,8% registrados em 2015.
A postagem do Twitter do presidente multiplicou-se nas mídias sociais dos seus seguidores e levantou o moral para o final do ano. O que pode ser um alento numa semana onde o sobrenome Bolsonaro esteve em evidência negativa na imprensa, recebe um olhar animador do mercado e de especialistas.
Para o consultor de empresas e professor de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ecio Costa estamos num caminho bem melhor do que em 2015. “É um momento totalmente diferente. O déficit das contas públicas vem caindo, há um horizonte diferente com as privatizações que vão acontecer, isso toca o mercado. Neste quarto trimestre a economia deve estar crescendo no ritmo que daria 2% ao ano mas, como temos que calcular o ano todo, o PIB deve ficar perto de 1% em 2019”, afirma Costa.
Segundo ele, com a aprovação da reforma da previdência o otimismo do início do ano voltou com força derrubando o preço do dólar e levando a bolsa a disparar. Isso aumentou a expectativa de novos investimentos pelas empresas mais valorizadas.
Na opinião do professor, outro fator relevante para ser comparado é o emprego formal, medido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que, embora apresentasse uma taxa de desemprego de 10%, dois pontos a menos que a atual, revelava uma destruição de empregos. “Agora o Caged apresenta uma geração forte de novas vagas formais. Há quatro anos elas vinham sendo destruídas”, afirma Costa, ressaltando a retomada da construção civil este ano como mais um fator de incremento da economia.
Também professor de Economia da UFPE, o economista André Magalhães considera que a liberdade dada pelo presidente Jair Bolsonaro ao ministro da Economia Paulo Guedes e sua equipe dá mais confiança ao mercado. “Estamos melhores e parte disso começou com a estruturação deixada pelo ex-presidente Michel Temer. As mudanças que o governo está propondo, privatização e outras reformas, virão para diminuir o gasto público e isso amplia as perspectivas de novos investidores”, afirma.
Para Magalhães, o grande problema das contas públicas está sendo atacado com as reformas da previdência, administrativa e a discussão da reforma tributária. “Do ponto de vista econômico, a agenda é conservadora na política e na economia e prevê a redução do tamanho do estado, trazendo possibilidades de investimentos que começaram este ano com privatização e podem atrair mais investimentos. O clima da economia está começando a andar na direção correta”, afirma o professor.
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