P ré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo PSDB, Raquel Lyra concedeu entrevista à Rádio Jornal, na manhã de ontem, e defendeu a necessidade de obras para melhorar a qualidade de vida das pessoas que residem em áreas de risco de deslizamento. Para os moradores de localidades onde realmente não há condição de moradia, Raquel disse ser necessária a implantação de um auxílio para que essas pessoas consigam pagar aluguel enquanto esperam por obras ou por habitacionais. “A gente precisa construir drenagem, demora muito tempo, tem que fazer projeto e fazer obra, demora até quatro anos a depender do volume de desapropriações, de remanejamentos de pessoas. Enquanto as obras não são feitas, a gente precisa garantir segurança às pessoas que vivem nos morros e nas encostas. Quem vive em área de risco absoluto, precisa ser retirado de imediato e a essa pessoa ser dado um auxílio aluguel como a gente faz aqui em Caruaru e garantir que elas possam ter lugar para viver de maneira adequada”, destacou Raquel sem informar de quanto seria esse auxílio. Nas últimas semanas, 129 pessoas morreram no Estado em decorrência de deslizamentos de barreiras em diversos pontos causados pelas fortes chuvas. A Rádio Jornal iniciou, na quarta-feira (8), uma série de entrevistas com pré-candidatos ao Governo de Pernambuco para tratar de políticas públicas e propostas para a habitação popular, obras de prevenção nas áreas de risco, planejamento e ordenamento urbano nas áreas de morro Raquel Lyra foi a terceira a ser ouvida. Já foram entrevistados pela Rádio Jornal os pré-candidatos João Arnaldo (PSOL) e Miguel Coelho (União Brasil).
CARUARU A ex-prefeita citou sua experiência em Caruaru, que passou por enchentes em 2017. “Tivemos um trabalho com a defesa civil de mapeamento de áreas de risco, trouxemos da UFPE professores especialistas para poder fazer o mapa tridimensional da cidade. Não havia planejamento organizado, a não ser um mapa de papel que indicava ruas pavimentadas. Mapeamos as áreas de risco, construímos grande parte de projetos de córregos, de canais e fomos trabalhar para conseguir recursos e fazer obras na cidade”, disse Raquel lembrando que entregou 4,5 mil moradias na cidade do Agreste durante seus mandatos. De acordo com ela, as soluções são diversas para a questão da segurança habitacional na Região Metropolitana do Recife, mas deu ênfase à importância do saneamento básico. “Primeiro, precisamos cuidar das pessoas onde estão, de quem pode fi car na área. Isso se faz com trabalho de micro e macro drenagem e saneamento básico. Se não tem os canais, toda a coleta de esgoto vai para a rede que deveria coletar água de chuva ou vai encharcar os morros. O mapeamento nos permite cuidar delas, com trabalho de entrega de material de construção civil para que possam melhorar sua moradia, deixar mais segura, e poder entrarmos com a equipe técnica, que pode fazer investimento na própria residência. Vi isso no programa Morar Bem, em Salvador, e criamos o programa em Caruaru, fi zemos entrega de habitação, deslocamos pessoas, trocamos casas de taipa por alvenaria. Dá trabalho, mas precisa ser feito”. Na visão da pré-candidata, é possível fazer parcerias e instalar alertas em áreas de risco para ter efetividade na evacuação, caso necessário. Os equipamentos custariam entre 20 e 30 mil reais. Ela pretende fazer, ainda, a canalização de córregos e a construção de muro de arrimo, de forma permanente. “O que não pode é não ter investimento, como ocorre hoje com o Governo de Pernambuco, não tem investimento para drenagem, para contenção, muro de arrimo, e não tem investimento para habitação. Então, é o refl exo do que aconteceu agora, chuva com mortes. Era uma tragédia anunciada sim.” Raquel ainda defendeu diálogo entre as cidades da Região Metropolitana com o Governo do Estado para a construção de um planejamento territorial. Ela citou que Jardim Monte Verde, onde vidas se perderam em deslizamentos, fi ca entre Recife e Jaboatão e os planos diretores das duas cidades não se conversam. “O plano diretor de cada cidade precisa dialogar com os outros. Não adianta Recife virar as costas para Jaboatão e vice-versa, porque parte do morro está em uma cidade e outra parte no outro.” Por fi m, Raquel disse que o governo Paulo Câmara terceiriza suas responsabilidades, criticou a não conclusão de habitacionais e afi rmou que saúde, educação e habitação são prioridade. Ela prometeu ir, pessoalmente, em busca de dinheiro para as obras, inclusive, no Banco Mundial
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