Com desempenho inferior à média nacional, que registrou crescimento de 1%, a economia pernambucana cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (3) pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - Condepe/Fidem, colocam o desempenho do estado nos primeiros três meses do ano em um nível próximo à estabilidade.
Durante esse período, em valores correntes, a economia pernambucana agregou R$ 62 bilhões. Em março, o crescimento do PIB do estado foi de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Para o diretor de Estudos, Pesquisa e Estatística da Condepe/Fidem, Maurílio Lima, o cenário econômico de Pernambuco se mantém no processo de recuperação da retração sofrida principalmente com os efeitos da pandemia da Covid-19. "O resultado mostra um comportamento estável da economia comparado com os trimestres antecedentes", afirmou.
Comparando o primeiro trimestre com o mesmo período do ano anterior, o PIB pernambucano também registrou uma alta de 0,6%. Desempenho puxado pelo setor de serviços, que tem a maior participação na economia pernambucana e cresceu 2,1%. Já a agropecuária avançou 9,9%, enquanto a indústria registrou uma retração de 6,6%.
Na Agropecuária, os principais destaques ficaram por conta das lavouras temporárias, com avanço de 15,6%. Já a Pecuária avançou 5,5%.
Na indústria, o desempenho negativo foi puxado pela Indústria de Transformação, que apresentou retração de 8,4%. Outros setores como a construção civil e a produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana apresentaram queda de 6,0% e 0,9%, respectivamente.
No segmento de serviços, o segmento de administração, saúde e educação públicas foi o que mais avançou em Pernambuco, 2,8%, enquanto o de outros serviços cresceu 2,5%, seguido pelo de transporte, armazenagem e correio, 1,9%, e atividades imobiliárias e aluguéis, 1,9%. Por fim, o setor de intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados cresceu 1,0%.
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